TendĂȘncias de Marketing para 2026: tudo que vai definir estratĂ©gias vencedoras
- Leticia Riva
- hĂĄ 8 horas
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O marketing nunca esteve tĂŁo no ponto de virada como em 2026. Entre avanços tecnolĂłgicos, hĂĄbitos de consumo mais conscientes e a urgĂȘncia de humanização, as marcas que souberem equilibrar dados, criatividade e propĂłsito vĂŁo se destacar.Â
A partir dos principais relatĂłrios, especialmente os da Kantar, comentados pela Exame, Meio & Mensagem e Mundo do Marketing, traçamos aqui o mapa das principais tendĂȘncias para os prĂłximos 12 meses. E como nĂłs, da AgĂȘncia Zeniti, podemos te ajudar a surfar essas ondas com estratĂ©gia clara e performance.
A ascensĂŁo dos agentes de IA (e o fim da âbusca como conhecemosâ)
A primeira mudança radical: cada vez mais pessoas vĂŁo usar assistentes de IA para buscar produtos, comparar preços e tomar decisĂ”es de compra. A Kantar aponta que jĂĄ existe um uso expressivo dessas ferramentas para compras e recomendaçÔes automatizadas.Â
Por que isso importa: nĂŁo basta estar presente nas redes ou no Google. Sua marca precisa ser âentendĂvelâ por mĂĄquinas tambĂ©m: o que exige clareza, consistĂȘncia e governança narrativa.
Ă aqui que nasce a GEO (Generative Engine Optimization). Ă como SEO, mas para IAs generativas. Em vez de otimizar para o Google, vocĂȘ otimiza para modelos que âlĂȘemâ o mundo, resumem e sugerem opçÔes.
Dados sintĂ©ticos e a nova lĂłgica das audiĂȘncias
Com mais privacidade e menos rastreamento, o mercado precisava de uma forma segura de continuar entendendo comportamento. A resposta veio com força: dados sintéticos.
Eles permitem simular cenĂĄrios, criar perfis comportamentais e expandir audiĂȘncias de forma Ă©tica e segura. Isso muda a performance, a criação e atĂ© o planejamento de mĂdia, porque prever fica mais fĂĄcil, testar fica mais barato e segmentar fica mais inteligente.
E como toda tecnologia, o diferencial nĂŁo estarĂĄ no âo queâ, mas no âcomoâ.Quem aprender a usar dados sintĂ©ticos estrategicamente vai operar campanhas com muito mais precisĂŁo.
Criatividade e dados finalmente se entendem
Criatividade + dados = novo padrĂŁo. A Kantar aponta que nĂŁo basta mais âotimizarâ criativos, serĂĄ preciso transformĂĄ-los em inteligĂȘncia criativa. Ou seja: testar, analisar, aprender e adaptar.Â
E aqui existe um ponto-chave: criatividade nĂŁo Ă© mais um momento de inspiração, mas um processo contĂnuo de experimentação. A marca que cria uma peça por mĂȘs vai perder para quem testa 15 variaçÔes por semana.
Mas não é quantidade, é método. Criatividade sem dados vira sorte. Dados sem criatividade viram frieza. 2026 exige os dois.
âTreatonomicsâ: o poder dos pequenos prazeres
A âeconomia do mimoâ destaca que consumidores valorizam pequenos momentos de recompensa no dia a dia. Pequenos luxos, pequenas alegrias, micro prazeres.
Depois de tanta instabilidade, econĂŽmica, emocional, social, os consumidores passaram a se conectar com marcas que proporcionam micro momentos de alegria, leveza e conforto. E isso nĂŁo tem nada a ver com dar desconto ou fazer brinde. Tem a ver com storytelling, atmosfera, propĂłsito e cuidado.
A marca que entende essas pequenas emoçÔes ganha espaço na vida do cliente, não porque fala mais alto, mas porque fala melhor.
Microcomunidades: menos volume, mais verdade
Enquanto o mundo inteiro disputa alcance nas redes sociais, um movimento silencioso estĂĄ acontecendo: a migração para grupos menores, mais nichados, mais densos.Â
Microcomunidades estĂŁo crescendo porque entregam o que as pessoas procuram hoje: pertencimento, conversa real, pessoas parecidas, menos ruĂdo e mais profundidade.
E para as marcas, isso muda o jogo. A lĂłgica deixa de ser âquantos viram?â e passa a ser âquem ficou?â. Construir comunidade nĂŁo Ă© abrir um grupo no WhatsApp. Ă criar uma causa, um ambiente, uma cultura.
Creators como estratégia
Os relatĂłrios apontam uma profissionalização definitiva do marketing de influĂȘncia. Influenciadores deixam de ser contratados por peça e passam a atuar como parceiros estratĂ©gicos e coautores da narrativa da marca.
Com diretrizes claras, mĂ©tricas de longo prazo e alinhamento real com posicionamento, eles podem entregar muito mais do que visibilidade, podem gerar valor de marca.Â
Experimentação como acelerador estratégico
Marcas avessas ao risco vĂŁo perder espaço em 2026. O estudo mostra que vencerĂĄ quem tratar a experimentação como cultura, nĂŁo como ação pontual.Â
O mercado estĂĄ rĂĄpido demais para operar no modo âplaneja muito, executa poucoâ. Cresce quem testa, aprende e ajusta antes dos concorrentes. Ă transformar o marketing em um laboratĂłrio com mĂ©todo e leitura clara de dados.Â
No fim, a agilidade vira vantagem competitiva e quem aprende mais rĂĄpido, cresce mais rĂĄpido.
IA humanizada: automação sem perder o toque humano
Mesmo com IA dominando as interaçÔes, o consumidor de 2026 quer sentir que existe alguém, humano ou não, realmente prestando atenção nele.
NĂŁo basta automatizar. Precisa personalizar. Precisa acolher.
São conversas mais humanas em escala e isso diferencia marcas num mercado onde quase tudo virou genérico.
Avanço das Retail Media Networks (RMNs)
As Retail Media Networks deixaram de ser uma ânovidade do varejoâ e viraram um dos pilares mais sĂłlidos de crescimento em 2026. E o motivo Ă© simples: elas unem o que o mercado mais deseja: dados de verdade + intenção de compra + contexto perfeito.
Com acesso aos dados proprietĂĄrios do varejista (quem comprou, quando, onde, frequĂȘncia, ticket, categoria), as RMNs criam uma combinação que o digital tradicional nĂŁo consegue entregar: anĂșncio certo, para a pessoa certa, no exato momento em que ela estĂĄ pronta para decidir.
Isso vira ouro para marcas que precisam sair da bolha dos algoritmos genĂ©ricos e ir para ambientes onde o consumidor jĂĄ estĂĄ com o âmodo compraâ ativado. E vira ainda mais poderoso quando integra on + off: teste no digital, captura no PDV, atribuição real.
InclusĂŁo real, nĂŁo performĂĄtica
InclusĂŁo nĂŁo Ă© mais pauta social: Ă© motor de crescimento. E nĂŁo aquela inclusĂŁo âde campanhaâ, cheia de discursos bonitos e açÔes pontuais. Estamos falando de inclusĂŁo de verdade, aquela que começa dentro da empresa, molda a cultura, influencia decisĂ”es e transborda naturalmente para a comunicação.
Os relatĂłrios da Kantar mostram que consumidores estĂŁo mais atentos, mais exigentes e menos tolerantes ao marketing performĂĄtico. Eles identificam, em segundos, quando uma marca tenta âparecer inclusivaâ sem ser. E a consequĂȘncia Ă© rĂĄpida: rejeição, ruĂdo e perda de confiança.
Do outro lado, as marcas que fazem o dever de casa crescem. Porque inclusĂŁo nĂŁo Ă© sĂł representar pessoas diferentes: Ă© ampliar narrativas, Ă© conectar com novos pĂșblicos, Ă© mostrar que a marca entende o mundo como ele funciona na prĂĄtica. Quando isso acontece, a relevĂąncia deixa de ser uma construção forçada e vira consequĂȘncia natural.
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O que os dados da Kantar mostram nĂŁo Ă© uma lista de modismos para aproveitar de forma pontual. Ă um roteiro de maturidade para o marketing moderno.
Para marcas que nĂŁo querem apenas âmarcar presençaâ, mas construir algo relevante, sustentĂĄvel e valioso, 2026 exige: visĂŁo estratĂ©gica ampla, integração real entre canais, dados, criatividade e propĂłsito, coragem para experimentar e aprender e compromisso com representatividade, relevĂąncia e confiança.
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