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TendĂȘncias de Marketing para 2026: tudo que vai definir estratĂ©gias vencedoras

  • Foto do escritor: Leticia Riva
    Leticia Riva
  • hĂĄ 8 horas
  • 5 min de leitura
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O marketing nunca esteve tĂŁo no ponto de virada como em 2026. Entre avanços tecnolĂłgicos, hĂĄbitos de consumo mais conscientes e a urgĂȘncia de humanização, as marcas que souberem equilibrar dados, criatividade e propĂłsito vĂŁo se destacar. 


A partir dos principais relatĂłrios, especialmente os da Kantar, comentados pela Exame, Meio & Mensagem e Mundo do Marketing, traçamos aqui o mapa das principais tendĂȘncias para os prĂłximos 12 meses. E como nĂłs, da AgĂȘncia Zeniti, podemos te ajudar a surfar essas ondas com estratĂ©gia clara e performance.


  1. A ascensão dos agentes de IA (e o fim da “busca como conhecemos”)

A primeira mudança radical: cada vez mais pessoas vão usar assistentes de IA para buscar produtos, comparar preços e tomar decisÔes de compra. A Kantar aponta que jå existe um uso expressivo dessas ferramentas para compras e recomendaçÔes automatizadas. 

Por que isso importa: nĂŁo basta estar presente nas redes ou no Google. Sua marca precisa ser “entendĂ­vel” por mĂĄquinas tambĂ©m: o que exige clareza, consistĂȘncia e governança narrativa.

É aqui que nasce a GEO (Generative Engine Optimization). É como SEO, mas para IAs generativas. Em vez de otimizar para o Google, vocĂȘ otimiza para modelos que “lĂȘem” o mundo, resumem e sugerem opçÔes.


  1. Dados sintĂ©ticos e a nova lĂłgica das audiĂȘncias

Com mais privacidade e menos rastreamento, o mercado precisava de uma forma segura de continuar entendendo comportamento. A resposta veio com força: dados sintéticos.

Eles permitem simular cenĂĄrios, criar perfis comportamentais e expandir audiĂȘncias de forma Ă©tica e segura. Isso muda a performance, a criação e atĂ© o planejamento de mĂ­dia, porque prever fica mais fĂĄcil, testar fica mais barato e segmentar fica mais inteligente.

E como toda tecnologia, o diferencial nĂŁo estarĂĄ no “o que”, mas no “como”.Quem aprender a usar dados sintĂ©ticos estrategicamente vai operar campanhas com muito mais precisĂŁo.


  1. Criatividade e dados finalmente se entendem

Criatividade + dados = novo padrĂŁo. A Kantar aponta que nĂŁo basta mais “otimizar” criativos, serĂĄ preciso transformĂĄ-los em inteligĂȘncia criativa. Ou seja: testar, analisar, aprender e adaptar. 

E aqui existe um ponto-chave: criatividade nĂŁo Ă© mais um momento de inspiração, mas um processo contĂ­nuo de experimentação. A marca que cria uma peça por mĂȘs vai perder para quem testa 15 variaçÔes por semana.

Mas não é quantidade, é método. Criatividade sem dados vira sorte. Dados sem criatividade viram frieza. 2026 exige os dois.


  1. “Treatonomics”: o poder dos pequenos prazeres

A “economia do mimo” destaca que consumidores valorizam pequenos momentos de recompensa no dia a dia. Pequenos luxos, pequenas alegrias, micro prazeres.

Depois de tanta instabilidade, econĂŽmica, emocional, social, os consumidores passaram a se conectar com marcas que proporcionam micro momentos de alegria, leveza e conforto. E isso nĂŁo tem nada a ver com dar desconto ou fazer brinde. Tem a ver com storytelling, atmosfera, propĂłsito e cuidado.

A marca que entende essas pequenas emoçÔes ganha espaço na vida do cliente, não porque fala mais alto, mas porque fala melhor.


  1. Microcomunidades: menos volume, mais verdade

Enquanto o mundo inteiro disputa alcance nas redes sociais, um movimento silencioso estå acontecendo: a migração para grupos menores, mais nichados, mais densos. 

Microcomunidades estão crescendo porque entregam o que as pessoas procuram hoje: pertencimento, conversa real, pessoas parecidas, menos ruído e mais profundidade.

E para as marcas, isso muda o jogo. A lĂłgica deixa de ser “quantos viram?” e passa a ser “quem ficou?”. Construir comunidade nĂŁo Ă© abrir um grupo no WhatsApp. É criar uma causa, um ambiente, uma cultura.


  1. Creators como estratégia

Os relatĂłrios apontam uma profissionalização definitiva do marketing de influĂȘncia. Influenciadores deixam de ser contratados por peça e passam a atuar como parceiros estratĂ©gicos e coautores da narrativa da marca.

Com diretrizes claras, métricas de longo prazo e alinhamento real com posicionamento, eles podem entregar muito mais do que visibilidade, podem gerar valor de marca. 


  1. Experimentação como acelerador estratégico

Marcas avessas ao risco vão perder espaço em 2026. O estudo mostra que vencerå quem tratar a experimentação como cultura, não como ação pontual. 

O mercado estĂĄ rĂĄpido demais para operar no modo “planeja muito, executa pouco”. Cresce quem testa, aprende e ajusta antes dos concorrentes. É transformar o marketing em um laboratĂłrio com mĂ©todo e leitura clara de dados. 

No fim, a agilidade vira vantagem competitiva e quem aprende mais rĂĄpido, cresce mais rĂĄpido.


  1. IA humanizada: automação sem perder o toque humano

Mesmo com IA dominando as interaçÔes, o consumidor de 2026 quer sentir que existe alguém, humano ou não, realmente prestando atenção nele.

NĂŁo basta automatizar. Precisa personalizar. Precisa acolher.

São conversas mais humanas em escala e isso diferencia marcas num mercado onde quase tudo virou genérico.


  1. Avanço das Retail Media Networks (RMNs)

As Retail Media Networks deixaram de ser uma “novidade do varejo” e viraram um dos pilares mais sĂłlidos de crescimento em 2026. E o motivo Ă© simples: elas unem o que o mercado mais deseja: dados de verdade + intenção de compra + contexto perfeito.

Com acesso aos dados proprietĂĄrios do varejista (quem comprou, quando, onde, frequĂȘncia, ticket, categoria), as RMNs criam uma combinação que o digital tradicional nĂŁo consegue entregar: anĂșncio certo, para a pessoa certa, no exato momento em que ela estĂĄ pronta para decidir.

Isso vira ouro para marcas que precisam sair da bolha dos algoritmos genĂ©ricos e ir para ambientes onde o consumidor jĂĄ estĂĄ com o “modo compra” ativado. E vira ainda mais poderoso quando integra on + off: teste no digital, captura no PDV, atribuição real.


  1. InclusĂŁo real, nĂŁo performĂĄtica

InclusĂŁo nĂŁo Ă© mais pauta social: Ă© motor de crescimento. E nĂŁo aquela inclusĂŁo “de campanha”, cheia de discursos bonitos e açÔes pontuais. Estamos falando de inclusĂŁo de verdade, aquela que começa dentro da empresa, molda a cultura, influencia decisĂ”es e transborda naturalmente para a comunicação.

Os relatĂłrios da Kantar mostram que consumidores estĂŁo mais atentos, mais exigentes e menos tolerantes ao marketing performĂĄtico. Eles identificam, em segundos, quando uma marca tenta “parecer inclusiva” sem ser. E a consequĂȘncia Ă© rĂĄpida: rejeição, ruĂ­do e perda de confiança.

Do outro lado, as marcas que fazem o dever de casa crescem. Porque inclusĂŁo nĂŁo Ă© sĂł representar pessoas diferentes: Ă© ampliar narrativas, Ă© conectar com novos pĂșblicos, Ă© mostrar que a marca entende o mundo como ele funciona na prĂĄtica. Quando isso acontece, a relevĂąncia deixa de ser uma construção forçada e vira consequĂȘncia natural.

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O que os dados da Kantar mostram nĂŁo Ă© uma lista de modismos para aproveitar de forma pontual. É um roteiro de maturidade para o marketing moderno.

Para marcas que nĂŁo querem apenas “marcar presença”, mas construir algo relevante, sustentĂĄvel e valioso, 2026 exige: visĂŁo estratĂ©gica ampla, integração real entre canais, dados, criatividade e propĂłsito, coragem para experimentar e aprender e compromisso com representatividade, relevĂąncia e confiança.

Conte com a AgĂȘncia Zeniti para impulsionar o seu negĂłcio neste novo ano. Entre em contato.


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